Gemidos inexprimíveis III

Mãos orando, extraído de www.godsbreath.net
Precisamos orar. A oração eficaz busca a vontade de Deus, tal como o Espírito também busca. Nossa luta é para conhecer a vontade de Deus. Tente manter o seu coração sem vontade própria em um determinado assunto. Peça a Deus para revelar sua vontade para você. Resolva não confiar em sentimentos sozinho.


Nossos sentimentos são míopes, muitas vezes egoístas e inconstantes.  Baseando-se neles você pode se tornar sujeito a ilusões. Peça a orientação do Espírito Santo ao estudar as Escrituras. O Espírito e a Palavra devem andar juntos. Se o Espírito Santo lhe guiar, ele vai fazê-lo de acordo com as Escrituras e nunca contrário a elas. Olhe para as circunstâncias de sua vida. Há portas que nós precisam ser abertas e caminhos que precisam ser  percorridos. Há também alguns outros sinais circunstanciais que podem nos levar na direção de Deus. Considere todas estas coisas e tome a melhor decisão possível. 

Estes versos de Romanos 8.26-27 são promessas maravilhosas para aqueles que confiam em Cristo. A Bíblia nos diz que há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, que se deu em resgate por todos os homens, o testemunho dado em seu próprio tempo. Deus ouve as orações daqueles mantem de alguma forma um relacionamento com Cristo. Isso é o que significa orar "em nome de Jesus". O primeiro passo para uma vida de oração é admitir seu pecado, reconhecer a provisão de Deus e receber o Espírito transformador de Deus na sua vida.

Devemos entender que Deus não quer que fiquemos sem orar. Ele não está preocupado com as palavras que usamos, a fluência do nosso discurso, ou mesmo se vamos entender a Sua vontade em uma situação particular. Ele quer que falemos com ele. O Espírito Santo dentro de nós e o Salvador nos céus farão o resto.

Você vê de quanta tensão nos livra a nossa vida de oração? Em vez de termos medo de dizer a coisa errada, podemos orar honesta e corajosamente. Em vez de estarmos preocupados com as palavras que usamos, podemos nos concentrar em Deus, que entende nosso coração. Em vez de fazermos oração ao problema, falemos ao Pai do problema. Eu não estou dizendo que não devemos aprender mais sobre a oração. Deveríamos. A criança que balbucia deve aprender a falar claramente, o adolescente deve aprender a melhorar o seu vocabulário. Da mesma forma, devemos amadurecer a nossa comunicação com o Pai. 

Devemos ter cuidado ao julgar as orações dos outros. A oração sincera de uma criança que ora por seu cachorro, o adulto que tem dificuldade para falar em público, o pastor que ora por muito tempo, ou o cristão experiente que fala palavras cheias de intimidade, e coloca um sentido diferente no poder do Espírito em cada uma das suas orações. Precisamos, como ele, pensar de forma diferente sobre a oração. É como um aprendizado. Somos tentados a concluir que a pessoa com as melhores notas é a mais educada. Não é sempre o caso. Algumas pessoas não se dão bem com os testes,  mas aprendem mais com a experiência do que com os livros. Algumas pessoas têm um estilo diferente de aprendizado. Não devemos julgar a educação ou a capacidade de uma pessoa simplesmente por seus certificados na parede. Da mesma forma, não devemos julgar uma oração pelas palavras.

A questão não é colocar nosso foco sobre o que ou como podemos orar a Deus, e sim sabermos que ele quer se concentrar sobre quem estamos orando. Quando focarmos exclusivamente nele seremos capazes de deixar de nos concentrarmos em nossas palavras para simplesmente desfrutar da nossa conversa com o Pai Nosso.

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